Patrimônio Mundial da UNESCO, Cais do Valongo marca presença da herança africana no Brasil
Novo Patrimônio Mundial da UNESCO, Cais do Valongo marca presença da herança africana no Brasil. Apesar deste vestígio recordar as atrocidades do tráfico transatlântico, o Cais do Valongo - localizado na região portuária do Rio de Janeiro – marca a presença da herança africana, que construiu e enriqueceu a sociedade brasileira. Confira nesse vídeo especial do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).
Ritmos africanos permeiam a música cubana
Quando os africanos foram trazidos, séculos atrás, para Cuba para trabalhar nas plantações de açúcar, também trouxeram suas tradições culturais – incluindo sua música e instrumentos. Quando chegaram na ilha caribenha, abraçaram o ritmo da população indígena e a misturaram com sua própria batida africana. Agora, os jovens estão mantendo viva a música dos escravos a partir de criações próprias. Confira nessa matéria especial, parte da Década Internacional de Afrodescendentes da ONU.
Conheça o programa de bolsas de estudo da ONU para afrodescendentes
Programa de bolsas de estudo da ONU para afrodescendentes recebe anualmente inscrições. Parte da Década Internacional de Afrodescendentes, programa oferece oportunidade de aprendizagem intensiva a pessoas de ascendência africana em questões de direitos humanos de particular importância para a mobilização antirracista em todo o mundo. Confira o depoimento de alguns das participantes das edições anteriores.
UNESCO: O Arco do Retorno na sede da ONU
Depois de vencer um concurso promovido pela UNESCO em 2013, a obra-prima de Rodney Leon, a Arca do Retorno – um memorial permanente em honra das vítimas da escravidão e do comércio transatlântico de escravos – foi apresentado oficialmente na sede da ONU em Nova York. Será um lembrete para educar as futuras gerações sobre um evento trágico na História do mundo: a escravidão. E uma forma de alerta para que a prática – incluindo suas formas modernas – seja erradicada para sempre.
No Rio de Janeiro, quilombo urbano resgata história dos ancestrais
Em 25 de março, a ONU marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos. Durante o tráfico transatlântico, o Brasil recebeu quase 5 milhões de africanos escravizados. Na época, os quilombos eram locais de refúgio dos escravos fugidos das fazendas. Hoje, ajudam a preservar parte da nossa história. Confira nessa reportagem especial em vídeo do Centro de Informação da ONU para o Brasil (UNIC Rio).
Música permitiu enfrentar exclusão, diz rapper Rico Dalasam
“Todos nós que fazemos parte dessas minorias já morremos várias vezes num processo chamado vida”. Negro e gay, o rapper Rico Dalasam nasceu no Taboão da Serra, periferia de São Paulo. Cresceu vendo episódios de discriminação e ouvindo em casa que seria vítima de preconceito por conta da cor da pele. Mas não recuou e encontrou na música uma forma de afrontar a invisibilidade, o silenciamento e a exclusão.
Um quilombo luta pelo direito à terra na Bahia
Mais de 4 milhões de africanos escravizados foram enviados para o Brasil a partir do século XVI. Mas a prática da escravidão foi abolida apenas em 1888. Na Bahia, descendentes de escravos que vivem no quilombo do Dandá lutam pelo seu direito à terra onde seus antepassados viveram e trabalharam durante muitas gerações. Confira nesta reportagem especial da TV ONU.
A intolerância contra as religiões de matrizes africanas no Brasil
Desde sua chegada ao Brasil, os praticantes de religiões de matrizes africanas foram alvo de perseguições por manifestarem a sua fé. Mas ainda hoje, em 2015, os episódios de intolerância religiosa fazem parte do cotidiano. Em comemoração à Década Internacional de Afrodescendentes, documentário produzido pelo Centro de Informação da ONU para o Brasil (UNIC Rio) aborda as causas da intolerância religiosa e a riqueza da cultura afrodescendente no país.
Década Internacional de Afrodescendentes: Reconhecimento, Justiça, Desenvolvimento
Ao declarar a Década Internacional de Afrodescendentes, a comunidade internacional reconhece que os povos afrodescendentes representam um grupo distinto cujos direitos humanos precisam ser promovidos e protegidos. Cerca de 200 milhões de pessoas auto-identificadas como afrodescendentes vivem nas Américas. Muitos outros milhões vivem em outras partes do mundo, fora do continente africano.
Evento especial da Assembleia Geral
Lançamento da Década Internacional de Afrodescendentes. O objetivo principal da Década é promover o respeito a proteção e o cumprimento de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais para os afrodescendentes, como reconhecido na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Integrando afrodescendentes na sociedade boliviana
Bolivianos afrodescendentes ainda vivem às margens da sociedade. Enquanto para muitos deles o racismo continua a ser uma parte da vida diária, a eleição de Jorge Medina, primeiro deputado negro no parlamento boliviano, mostra um sinal de esperança.
Nações Unidas homenageiam Maya Angelou
Em 19 de outubro de 2011, a poeta e autora estadunidense Maya Angelou foi homenageada nas Nações Unidas como uma das mais anciãs da comunidade de grandes literários e uma forte voz para os direitos humanos e civis. Angelou apresentou um poema intitulado “Corajosa e surpreendente verdade”, que ela escreveu para o 50o aniversário da Organização.
A Rota do Escravo: a Alma da Resistência
Neste vídeo, a escravidão é contada através de sua materialidade na forma das vozes de escravos, mas também daqueles chamados mestres ou comerciantes de escravos. Cada um conta sua experiência (similar a de outros): da deportação às plantações, da vida diária às abolições... O sistema escravocrata desde seu interior.
A Rota do Escravo: Uma Visão Global
Documentário educativo e informativo produzido pela UNESCO. Apresenta as histórias e heranças decorrentes da tragédia do comércio de escravos e da escravidão. Fornece um panorama da deportação massiva de populações africanas para diferentes partes do mundo, incluindo Américas, Europa, Oceano Índico, Oriente Médio e Ásia.
A Arca do Retorno
As Nações Unidas inauguraram a “Arca do Retorno” em sua sede em Nova York no dia 25 de março. A “Arca do Retorno” é o Memorial Permanente em Homenagem às Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos. Rodney Leon, arquiteto que vive e trabalha em Nova York, é seu criador e designer.
Projeto Versos e Liberdade
A poesia utilizada para promover a humanização e fortalecer o exercício da cidadania é a proposta do Projeto Versos de Liberdade: cuidando de quem cuida para transformar o futuro de todos e todas. Uma parceria entre a Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac) da Bahia, a Fundação José Silveira (FJS), a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Escola Eliza Lucinda de Poesia Viva - Casa Poema.